quinta-feira, 31 de março de 2011

das questões sociais: impasses quanto ao reassentamento da Vila Chocolatão


Situada no centro histórico de Porto Alegre, cercada por prédios públicos que expressam o visível contraste social, a vila Chocolatão abriga, aproximadamente, 200 famílias carentes de necessidades previstas nos Direitos Humanos, como moradia, alimento, saúde pública e, sobretudo, esses aspectos interligados. A principal atividade econômica dessas famílias é a coleta de lixo reciclável. Como não há uma um estrutura sólida para que haja a separação do lixo em um ambiente adequado, a triagem ocorre ao longo da ocupação, gerando, dessa maneira, acúmulo de lixo e comprometimento com as condições de higiene.
Os moradores já sofreram vários incêndios por conta da ligação de energia clandestina e do excessivo material inflamável, causando, dessa forma, a perda da matéria prima de sustento –lixo reciclável- e, também, do único lugar onde eles podem se esquivar das intempéries do clima.
Há tempos espera-se uma solução para essa comunidade que vive de coleta de lixo reciclado no centro da cidade. Por conta dessa necessidade, a prefeitura projetou o reassentamento’ dessas famílias para as novas moradias que se localizarão na Avenida Protásio Alves, zona leste da cidade, onde permitirá que haja melhores condições de habitação, porém, não possibilitará que haja um meio para o sustento dessas famílias, já que a maioria do lixo produzido encontra-se no centro da cidade.
Outra divergência a ser discutida é quanto ao deslocamento dessas famílias, que poderão causar divergências sociais e instabilidade quanto à harmonia da nova comunidade.
Questiona-se, portanto, se a melhor alternativa é o reassentamento ou a regularização da ocupação local.




Por: Glaucia Andrade e Yan Kaue Brasil.

sábado, 26 de março de 2011

da arte à arquitetura

As Belas-Artes, como conjunto de manifestações artísticas, permitem-nos co-criarmos algumas excentricidades. Funcionais ou não, as Belas-Artes causam-nos sensações ora boas, ora ruins. Essas sensações, por sua vez, dão-nos auxílio para a compreensão das obras; obras essas, que causam a lembrança de memórias vagas, de momentos estúpidos e, também, de momentos em que os nervos estavam à flor da pele e o coração pulsava mais forte. A-R-T-E: sinônimo de habilidade e, mais distante, de loucuras infantis. Vamos fazer, a cada momento, mais arte. Dar à nossa vida tempo de dilacerarmos em letras, em cores, em sentimentos diversos. Manifestarmos os nossos desejos nem que esses sejam breves, nem que sejam surreais, porém, manifestar!

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Do terrorismo poético às ações sociais: SENTIR! Então, caros colegas, façam o que lhes for coerente; o que lhes for passível de boas sensações. Entre os segmentos das Belas-Artes escolhemos aquele que transformará a rotina das pessoas; aquele que dará às pessoas auxílio quanto aos seus limites e as suas fragilidades; aquele que encherá os olhos de belas paisagens e de calafrios inenarráveis: a ARQUITETURA.
E que as Belas-Artes façam-se belas de forma singular a cada um de nós; que transgridam as convenções sociais; que firam a eterna boa conduta; que justifiquem as causas pelos meios utilizados. Que, por fim, completem-nos.


Por: Yan Kaue Brasil