O Viver AU promoveu nesta semana a exibição do filme "Mon Oncle" (1958), do cineasta francês Jacques Tati - uma comédia clássica do cinema mudo que busca relatar o modo de vida das famílias de classe média alta da França pós-guerra e o advento da máquina que tornou-se essencial às atividades humanas.
Segundo Iñaki Ábalos (2003), no filme "Mon Oncle" "contrapõem-se duas formas de viver: a do tio - Monsieur Hulot (Tati) -, numa velha casa mal-ajambrada no centro de Paris, e a da família Arpel (...), numa casa com um pequeno jardim em um bairro afastado". Abalos trás ainda que é o olhar do filho do casal Arpel que contrapõem esses dois estilos de vida, uma vez que ele adora passear com o tio (Monsieur Hulot) e não cede, tal como o último, às tentativas dos pais de integrar-lhe à vida moderna.
Segundo Iñaki Ábalos (2003), no filme "Mon Oncle" "contrapõem-se duas formas de viver: a do tio - Monsieur Hulot (Tati) -, numa velha casa mal-ajambrada no centro de Paris, e a da família Arpel (...), numa casa com um pequeno jardim em um bairro afastado". Abalos trás ainda que é o olhar do filho do casal Arpel que contrapõem esses dois estilos de vida, uma vez que ele adora passear com o tio (Monsieur Hulot) e não cede, tal como o último, às tentativas dos pais de integrar-lhe à vida moderna.
Villa Arpel. Cena do filme Mon Oncle. Imagem disponível no blog: carolfurtadop.blogspot.com.br - Arquitetura e outros pormenores.
Monsieur Hulot explorando a cozinha da sua irmã - a senhora Arpel. Cena do filme Mon Oncle. Imagem disponível em: http://www.dvdbeaver.com/film/dvdreviews16/mon_oncle_dvd_review.htm.
A exibição do filme ocorreu no auditório do Castelinho e contou com a participação das três turmas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFFS Campus Erechim.
Como embasamento teórico para a discussão foram indicados os textos "A máquina de morar de Jacques Tati: a casa positivista" e "Picasso em férias: a casa fenomenológica" do livro "A boa vida" de Inaki Abalos; e o texto "Olhos que não veem" do livro "Por uma arquitetura" de Le Corbusier.
Como embasamento teórico para a discussão foram indicados os textos "A máquina de morar de Jacques Tati: a casa positivista" e "Picasso em férias: a casa fenomenológica" do livro "A boa vida" de Inaki Abalos; e o texto "Olhos que não veem" do livro "Por uma arquitetura" de Le Corbusier.
Após a sessão, houve um debate sobre o contexto histórico da produção de Jacques Tati e vários assuntos relacionados à arquitetura moderna como, por exemplo, o consumismo e a busca pela praticidade que mudaram os hábitos das pessoas após a Revolução Industrial. O debate foi conduzido pelos professores Fábio Zampieri, Josicler Alberton e Murad Jorge Mussi Vaz e contou com a participação dos acadêmicos presentes e da Professora Daniela Reche, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFFS.
Fotos: Rafael Kalinoski.
Por: Rafael Kalinoski.
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