Ocorreu na noite de 31 de março a Hora do Planeta, um ato simbólico promovido no mundo todo pela Rede World Wildlife Fund (WWF), no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. A WWF organiza a Hora do Planeta desde 2007; o proposto neste ano foi que, entre as 20h30min e as 21h30min (horário de Brasília) do dia 31 de março, o mundo apagasse as luzes para um momento de conscientização a respeito das atitudes dos seres humanos com relação ao uso dos recursos naturais do planeta.
Imagem: Elias Rust.
Em 2011, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Segundo o site da WWF, o Brasil bateu seu recorde de adesões à atividade. No Rio de Janeiro e em Brasília, por exemplo, o momento foi de muita festa entre os participantes. Vários pontos turísticos do Brasil, como os Arcos da Lapa e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a Ponte estaiada, em São Paulo, aderiram à Hora do Planeta; ao todo, foram 580 monumentos com luzes apagadas. A WWF informou que 133 cidades brasileiras (incluindo todas as capitais) aderiram à Hora do Planeta.
Em Erechim, a mobilização ocorreu na Praça da Bandeira, ponto central da cidade, em frente à Prefeitura Municipal. Apagaram-se as luzes da praça, da Prefeitura e do Castelinho, referência histórica da cidade. A maior parte dos participantes eram estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Fronteira Sul, sendo a maioria deles integrantes do Viver AU. Motivados, os acadêmicos discutiram com representantes do Planeta S.O.S. de Erechim a importância da Hora do Planeta frente à escassez de recursos naturais verificada no meio ambiente atualmente.
Imagem: Elias Rust.
Críticas ceticistas circulavam nos meios de comunicação a julgar hipócrita a atitude de parar por uma hora e afirmar que isso promoveria mudanças na situação do planeta. Um dos pontos de discussão levantados, então, foi que a Hora do Planeta não é somente um momento para economizar energia, mas sim para motivar as pessoas a adquirirem tal hábito e terem-no em seu dia a dia. Segundo a WWF, “às 21h30min, as luzes se acenderam novamente, mas a mobilização continua; cada um pode agora usar a sua criatividade para continuar fazendo a diferença”.
Por: Rafael Kalinoski.
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